Maracanã deve se tornar usina de energia solar

Maracanã deve se tornar usina de energia solar

O Maracanã está prestes a se tornar referência na produção de energia limpa. As obras a serem feitas no estádio para sediar a Copa do Mundo de 2014 incluem a colocação de placas fotovoltaicas em toda a superfície que cobre as arquibancadas. A ideia é compensar os R$ 6 milhões gastos com a implantação da tecnologia. A estimativa é de que a eletricidade produzida possa suprir a demanda de 240 residências.

Depois de cinco anos, as placas irão fornecer 25% da energia necessária para o funcionamento do equipamento esportivo. “O maior consumo do estádio é durante a noite, em dias de jogos, e não no momento em que o sistema vai produzir mais energia, durante o dia. Por isso, ele vai gerar energia e injetá-la na rede. À noite, ele a pega de volta”, explicou ao jornal Metro do Rio de Janeiro, Evandro Vasconcelos, diretor de energia da Light.

Além do Maracanã, a Light, uma das financiadoras da solução, ainda pretende gastar R$ 15 milhões para implantar células fotovoltaicas em outros centros esportivos do Rio de Janeiro, como o Parque Aquático Júlio de Lamare, o Maracanãzinho e o Estádio de Atletismo Célio de Barros.

O estádio, palco da final da Copa de 2014, terá placas fotovoltaicas de 2,5 mil metros quadrados em toda a superfície que cobre as arquibancadas. Elas são capazes de gerar 670 mil kW/h por ano.

Fernando Beltrame, colunista Arquitecasa e diretor da Eccaplan