O brasileiro descarta, em média, meio quilo de lixo eletrônico por ano, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma. Embora a conta não assuste, já somos os líderes na lista de descarte de computadores pessoais entre países emergentes como China, México, Índia e Colômbia. Mas em São Paulo começam a surgir centros especializados para colher esse material. Um deles fica na Universidade de São Paulo e, há alguns meses, recebe PCs quebrados, impressoras em desuso e até velhos mouses e teclados detonados, em suma, o lixo eletrônico.
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática, o Cedir, foi criado com a missão de desmontar, separar e reaproveitar peças desses equipamentos, e não apenas jogá-las fora. Isso significa que é possível remontar algumas máquinas e que elas rendam mais dinheiro do que se fossem para o cesto. Foram investidos R$ 250 mil no Cedir e a expectativa inicial é que ele receba entre 500 e 600 máquinas por mês. Para saber mais, agende sua visita pelo telefone (11) 3091-6455.