A etiqueta de eficiência energética da Procel Edifica, válida para prédios comerciais e públicos, apesar de lançada há mais de um ano, só estampa hoje dez parcos edifícios. A certificação visa promover a economia e o uso racional da energia elétrica nas edificações. Quarenta outros prédios, informa a revista Exame, embora já avaliados pelo Inmetro, aguardam a emissão da etiqueta. Os dados constam no Programa Nacional de Conservação e Eficiência Energética em Edificações.
Para levar o selo, os edifícios comerciais e públicos devem preencher requisitos como sistema de iluminação eficiente; condicionamento de ar e envoltória (análise da fachada, vidros e janelas). A adesão ao programa é voluntária, mas a ideia é torná-la obrigatória. De acordo com a Exame, prédios construídos seguindo padrões de eficiência energética elevam os custos iniciais da obra em até 7%. Mas a economia gerada por eles pode chegar a 40%. É ou não uma boa pedida?