A expectativa de evolução social e tecnológica e o encantamento pelo futuro
Conversar sobre o futuro sempre traz uma carga de imagens idealizadas, expectativas de evolução, melhoria na qualidade de vida, saúde, lazer, enfim, costumamos imaginar e esperar pelo melhor. Quem já assistiu ao clássico desenho The Jetsons sabe que essas projeções costumam ser recheadas de estereótipos, clichês e inovações tecnológicas. A Robô Rose, uma empregada, ou a esposa Jane, por exemplo, representam a projeção de evolução zero no papel da mulher na sociedade. Clichê total, ainda mais se considerarmos o contexto em que o desenho foi criado, o princípio da distante década de 1960. Mais do que projetar o futuro, neste caso, a situação retratada tinha a função de manter o status quo.
Mas, de fato, o que seria o futuro para alguns cientistas, ainda em 2009? Quais promessas chegaram a se concretizar? Quais promessas caíram por terra? Quem nunca se encantou pelas possibilidades que o futuro poderia reservar? Por compreender o valor da tecnologia e da inovação, Arquitecasa decidiu lançar uma série de posts falando sobre o assunto. E, mais especificamente, sobre como seria a Casa do Futuro.
Veja este vídeo de 1957. Também aqui, infelizmente, a perspectiva de evolução tecnológica não era acompanhada pela evolução social.