Primeiro museu científico a tratar das possibilidades de construção do futuro.
Museu do Amanhã levará o público a refletir sobre o impacto de suas ações no planeta.
“O Museu do Amanhã será o ícone da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Vai ficar para a cidade como o Maracanã, os Arcos da Lapa, o Cristo Redentor”, disse o prefeito Eduardo Paes.
Ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos levarão o público a examinar o passado e manipular as várias tendências da atualidade. Também vai permitir imaginar futuros possíveis para os próximos 50 anos. Assim, o Museu conduzirá a uma reflexão sobre os sintomas da nova era geológica do Antropoceno. Nesta, o homem se tornou uma força capaz de alterar o clima, degradar biomas, interferir em ecossistemas.
Como uma das âncoras do Projeto Porto Maravilha, o Museu do Amanhã será erguido no Píer Mauá, em meio a uma grande área verde. Serão cerca de 30 mil m² com jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, e 15 mil m² de arquitetura sustentável embarcada no prédio.
O projeto arquitetônico, concebido por Santiago Calatrava, prevê a utilização de recursos naturais do local. No telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas, servirão de base para placas de captação de energia solar. Com isso, o Museu do Amanhã vai buscar a certificação Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council.
“O edifício será como um organismo e vai se relacionar diretamente com a paisagem do entorno”, explicou Calatrava.