Profissionais de arquitetura são catequizados desde a academia a desenvolverem projetos usando softwares tradicionais e pagos. Isto ocorre devido parcerias estabelecidas pelas empresas de software com as faculdades, ou mesmo pela cultura de uso de programas com maior base de usuários.
Embora estes programas sejam bons, há uma gama de softwares gratuitos que podem substitui-los e atender bem aos profissionais. Alguns deles são muito similares aos mais difundidos, enquanto outros exigem alguma adaptação do usuário no modo de trabalho.
Os substitutos
No lugar do AutoCAD, por exemplo, você pode experimentar tanto o LibreCAD, totalmente gratuito e de código aberto, quanto o NanoCAD, que tem uma versão gratuita e mais simples, e outra versão paga e mais completa.
Na Modelagem 3D, é possível substituir o SketchUp, 3DS, V-Ray, Lumion, pelo Blender, o Unreal Engine 4 e o Unity , todos usados por grandes empresas.
Para substituir o BIM do Revit, ArchiCAD, há o FreeCAD, programa que é muito poderoso, mas exige alguma adaptação do usuário. Na manipulação de imagem, como o Photoshop, está disponível o GIMP, programa que é muito parecido ao parente famoso, além de ser personalizável, o que facilita o fluxo de trabalho.
O InDesign, usado na diagramação de publicações, pode ser substituído pelo Scribus, programa de código aberto e de fácil uso. Já o Corel ou o Illustrator, podem ser trocados pelo InkScape, também conhecido entre designers e ilustradores.
Para documentos, planilhas e slides como do Office, existe o LibreOffice, programa que possui todos os recursos necessários e muito similar ao pacote mais popular. No lugar do Premiere, usado na edição de vídeos, você pode usar o LightWorks, também de uso bastante difundido.
Você pode encontrar muito material na Internet para aprender mais sobre estes softwares. Como dica final, sugerimos que busque inicialmente por vídeos no Youtube, pois essa forma de comunicação acelera o aprendizado.
Fonte: CAU BR