Passada a grande crise de 2008, os consumidores das classes A e B passam a enxergar o crédito imobiliário como estratégia financeira para manter-se no azul. A construtora Cyrela revelou ao jornal Folha de S. Paulo que os consumidores de imóveis acima de R$ 500 mil passaram a financiar quase dez vezes mais entre 2006 e 2009. A demanda subiu de R$ 65 milhões para R$ 700 milhões. A incorporadora acredita que, para os próximos cinco anos, o viés seja de alta para esse tipo de crédito.
À mesma Folha de S. Paulo, a Tecnisa informou que o financiamento para imóveis de R$ 500 mil representam, hoje, 90% dos negócios. Na Gafisa, o financiamento bancário passou de 16% em 2005 para 82% no ano passado. Este levantamento considerou todas as faixas de preços de imóveis.