Grande notícia! Começam a aparecer os sinais da retomada no mercado imobiliário. De acordo com o Índice de Atividade da Construção Imobiliária – IACI, a área total construída no Brasil teve crescimento de 10,3% em dezembro de 2019, tendo como referência o mesmo período de 2018.
No acumulado de 2019, o índice apresentou aumento de 9,8%. Mas este crescimento esteve restrito às regiões Centro-Oeste (17%), Sudeste (15,6%) e Sul (5,7%). As regiões Norte e Nordeste registraram quedas até dezembro de 2019.
A taxa de juros (Selic) em queda também se reflete na oferta ao crédito imobiliário. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – Abrainc, para cada ponto percentual que a taxa de juros varia para baixo, em média, o mercado imobiliário aumenta em 16%.
Para o último quadrimestre de 2020, 23% das construtoras e incorporadoras do país planejam manter seus calendários de lançamentos, e apenas 12% pretendem adiá-los em 60 dias. Chama a atenção o baixo índice de cancelamento dos lançamentos (1%).
Mesmo com o aquecimento do mercado imobiliário, especialistas no setor apontam alguns desafios a serem enfrentados nos próximos anos. Um deles é a redução na burocracia imposta pelo Estado na aprovação de novos empreendimentos. A fluidez e a velocidade no processo de licenciamento é uma meta que deve ser alcançada, uma vez que impacta diretamente na experiência do consumidor. Do mesmo modo, a carga tributária do produto imobiliário também é algo que impacta preço e velocidade de venda.
Ainda assim, com esse cenário, a compra de imóveis surge novamente como uma ótima alternativa para quem quer aplicar bem seu recurso financeiro.