A 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza chegou ao fim no domingo. Foram três meses sob a direção de Kazuyo Sejima, do prestigiado escritório SANAA (premiado com o Pritzker de 2010). Na opinião de quem esteve por lá, o saldo foi positivo. O tema ‘People Meet in Architecture’ (As Pessoas se Encontram na Arquitetura, em tradução livre) foi seguido por (quase) todos os expositores que lotaram o complexo Arsenale. A mostra contou, neste ano, com estreantes como Albânia, Bahrain, Irã, Malásia, Marrocos e Ruanda.
Destaque para a casa de fios de aço de Junya Ishigami, a obra Your Second Split House, do dinamarquês Olafur Eliasson, em que jatos d’água são iluminados por luzes estroboscópicas. Outro destaque foi o Balancing Act, do espanhol Anton Garcia Abril e Ensemble Studio, que apresentaram vigas de concreto equilibradas sobre uma mola. O pavilhão brasileiro celebrou a cidade de Brasília, que comemora 50 anos em 2010. A curadoria da mostra foi de Ricardo Ohtake.