Reformar

Sem cair do salto

As mulheres sempre foram parte importante de minha vida. E sou grato por isso. Trabalhei, ainda garoto, com sapatos: minha mãe pespontava, eu dava acabamento. Cursei Belas Artes na FAAP: meia dúzia de adolescentes cercados de garotas. Casei, e a cada temporada nascia uma menina: paramos na terceira! Por longos anos fui diretor de arte […]

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Janela, janelinha

Cheguei cedo para a o Fórum sobre Design e Arquitetura que aconteceu em março em São Paulo e acabei assistindo à palestra anterior à que eu havia me inscrito. A palestrante falava sobre a gestão de negócios na área criativa e suas palavras iam montando verdadeiras fotografias em minha cabeça. A certa altura o assunto

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Cadeiras abundam

Minha primeira formação, nos anos 1970, foi em Desenho Industrial e Comunicação Visual. Aprendi que a palavra design, proibida àquela época, deveria ser traduzida não por desenho, mas por projeto. Algo criado e desenvolvido para atender uma demanda de mercado. E nada representa melhor a atividade do Desenhista Industrial do que uma cadeira. Um Designer,

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Arte é coisa mental

Athos Bulcão gostava dessa citação de Leonardo da Vinci. Assim como o mestre renascentista e suas perspectivas rigorosas, Athos misturou física, matemática e arte em suas composições que, apesar de parecerem aleatórias, tem na verdade um projeto tão preciso quanto os de Leonardo. Ele não acreditava muito em inspiração. Acreditava em talento. O negócio dele

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Lavo minhas mãos

Como sempre no mês de março, reservo uma tarde para passear pela Expo Revestir, evento que reúne os maiores fabricantes de acabamentos para a construção civil. Atravessar os pavilhões, ver as novidades, conversar com os expositores, encontrar amigos jornalistas, arquitetos, designers… É pura diversão. Demoro horas nessa travessia. Cada novidade encontrada pelos stands abre uma

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Relações exteriores

Uma semana depois e continuo ainda sob o efeito do carnaval em Brasília. O lugar é um sossego nos cinco dias de Momo. Afinal a Capital Federal precisa de uma trégua dos outros 360 dias de desfiles de fantasias e de carros alegóricos. De volta a São Paulo tentei atravessar a cidade em direção à

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Calçadas descalças

Gosto de andar a pé por São Paulo. Me aproximo da cidade. Parece coisa de maluco, mas confesso me sentir mais seguro a pé do que dentro do carro. Apesar dos muros e edifícios cada vez mais altos, ainda posso cumprimentar a senhora que passeia com o cachorro, falar sobre o tempo e a vida

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Fala coração!

O Memorial da América Latina recebe a exposição Guerra e Paz de Portinari. Os dois painéis de 14m de altura, devidamente restaurados, foram criados pelo artista paulista na década de 1950 e presenteados à Organização das Nações Unidas – ONU de Nova York na mesma época. Na festa de abertura do evento, foi citada uma

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